terça-feira, 5 de julho de 2016

Planos de Aula - Estágio Docência UFSC 2016/1

Planos de aula dos alunos da disciplina de Estágio I do curso de Filosofia UFSC. Todos planos foram inspirados em questões da prova de Filosofia do ENEM-2015.




Rafael Lemos - Tomás de Aquino

Sandra Sangaletti - Simone de Beauvoir 

Murilo Barbarian - Paulo Freire

Vinícius Marinheiro - Friedrich Nietzsche

Diogo Dehon - Primórdios da Filosofia Grega 

Bryan Sales - Democracia Grega

João Vicente - Thomas Hobbes

Joanne Simon - Lógica e Falácias

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Tabus da Educação - Debate



Debate com Jout Jout, Fernando Haddad (ex-Ministro Educação e Prefeito de SP), Wilson Levy (Subsecretário de Educação do Estado de SP), Alice Ribeiro (Secretaria Executiva do Movimento pela Base), Pilar (Ex-secretária e Especialista em educação) e Rosane Borges (Professora da UNICAMP), Paola Carosella.



Tabus da Educação
Debate político nas escola
Debate de gênero nas escolas
Habilidades do século XXI nas escolas / modos alternativos de ensino
Ocupações
Base Nacional Curricular Comum

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Projeto Confraria Literária

Nesta semana, o Projeto Confraria Literária promove dois eventos.
O primeiro acontecerá dia 13, às 14h, e será apresentado pela professora Sara Folie. O Café Cinematográfico será sobre o filme canadense: C.R.A.Z.Y: Loucos Por Amor.
13165986_1723584441250521_569972185525470129_n“C.R.A.Z.Y – Loucos Por Amor é o tema do primeiro Café Cinematográfico do mês de maio. A comédia dramática retrata a vida de Zac, um adolescente que está lidando com a descoberta da sua sexualidade em meio a uma família conservadora e de uma realidade vivida pelo povo do Québec nas décadas de 60/70.
C.R.A.Z.Y concorreu ao Oscar como melhor filme estrangeiro em 2005 e a convidada para falar sobre ele é a Profª Sara Folie. Após a exibição do filme, acontecerá um bate papo sobre os sentimentos observados em C.R.A.Z.Y e um panorama da língua francesa na América do Norte.”
Lembre-se de trazer sua pipoca para microondas e sua caneca sustentável!
Data: 13 de maio de 2016
Local: Lab. Inglês – CA/UFSC
Hora: 14 às 17:30h
O segundo evento acontecerá também no dia 13, porém será às 18h. “Poéticas de Resistência: o hífen da poesia” será apresentado pela professora Maristela Campos e pelo professor Sandro Rosa.
13138877_1723584391250526_3998412130186209208_n“Resistência: ato ou efeito de resistir, força que se opõe a outra.
Resistir contra a invisibilidade do “eu” negro, resistir construindo uma narrativa da história do ponto de vista do homem negro e da mulher negra, resistir quebrando estereótipos através de textos e poesias. Realidade pouco abordada e de extrema importância para leitura da sociedade.
“Poéticas de resistência: o hífen da poesia” vem para apresentar os poetas Solano Trindade, Dionne Brand e Langston Hughes, importantes figuras do tema. Os convidados da noite são a Profª Maristela Campos e o Prof Sandro Rosa, que irão falar sobre poesia negra de uma forma que você nunca viu. ”
Não esqueça de trazer a contribuição para o café e sua caneca sustentável!
Dia: 13 de maio
Hora: 18h 30min às 20h 30min
Local: Lab. Linguagem/ CA- UFSC

quarta-feira, 4 de maio de 2016

VI Seminário de Filosofia da Fapcom



O VI Seminário de Filosofia da Fapcom debate a relação "Filosofia e Educação", no contexto das manifestações e ocupações recentes. A partir das 20h haverá transmissão ao vivo pelo canal abaixo:

E-book: Ensino de Filosofia como problema filosófico


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E-book: Didática da Filosofia

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E-book: Ensaios para o ensino da Filosofia (2015)


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Os ensaios deste livro foram produzidos pelos estagiários do curso de Licenciatura em Filosofia da UFSC, em 2014, a partir de dois campos de atuação: o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e o Colégio Aplicação da UFSC. O trabalho de supervisão desses estagiários, ou seja, o trabalho de acolhimento na escola e acompanhamento na sala de aula, devemos a quatro pessoas, sem as quais a formação filosófica dos estudantes careceria da excelência que a experiência humana e coletiva nos dá, nesta tarefa de tornar-se professor, a cada encontro, na escuta e na palavra. São elas: Sandro Ricardo Rosa e Leonardo Francisco Schwinden, do Colégio de Aplicação, e Eliodória Ventura e Eliéser Spereta, do IFSC. A essas pessoas deixamos nossos mais sinceros agradecimentos: pelo trabalho de formação na escola e de diálogo permanente com a universidade. A experiência em sala, desde a etapa da observação e assistência até o momento da prática de ensino, despertou nos estagiários e estagiárias o interesse em muitos dos problemas que integram o nosso sistema escolar, sobretudo no que diz respeito à possibilidade de se ensinar Filosofia (o que significa também a possibilidade de o discurso filosófico produzir algum efeito sobre aqueles que não escolheram a filosofia como modo de vida e/ou profissão). Assim, tais ensaios expressam o trabalho de o estagiário primeiramente se situar como sujeito na escola, entre outros sujeitos, segundo a ordem de disciplinas e de saberes que regulamentam o tempo e o espaço de cada qual; esse esclarecimento põe ao mesmo tempo em jogo o desafio de se constituir uma forma de saber cuja razão é justamente problematizar a realidade (como algo evidentemente conhecido ou inquestionável) e a ocasião de se fazer do encontro, num tempo e espaço previamente dados, o princípio de uma experiência de pensamento e liberdade entre outros. Nada disso, claro, é tão simples, nem seguramente garantido. Depende em parte da compreensão do que fazemos (ou do que é possível fazer) onde estamos, em parte também do quanto o outro está aberto à experiência de aprender a ser livre ao questionar o que pensa ou julga ser. Abrimos essa edição com o ensaio de Helder Félix Pereira de Souza, Por que e como ensinar Filosofia no Ensino Médio? Ou Sócrates contra Eichman: Educar para o pensar ou para o não pensar? Nesse texto, somos levados a questionar o sentido da educação após Auschwitz (os campos de concentração do Terceiro Reich). Para o filósofo Theodor Adorno, a razão de educar se daria no evitar a barbárie. Considerando as possíveis implicações da análise de Hannah Arendt sobre o julgamento de Eichmann, são pensadas duas formas fundamentais de educação, segundo duas espécies de formação: o “tipo Eichmann”, que corresponde à produção de indivíduos prontos a obedecer a seus superiores, sem pensar o quanto esses atos seriam bons ou ruins para si e para outros; e o “tipo Sócrates”: a atividade educacional teria como base um caráter mais reflexivo, compreendido tanto pelo conhecimento de si, quanto pelas implicações das escolhas e ações individuais sobre a humanidade como um todo. Cabem ainda as críticas de Nietzsche a Sócrates e Platão, no sentido de considerar o pensamento reflexivo e moral o princípio para nos converter em animais de rebanho, ao invés de liberar o animal guerreiro. Como essas questões podem nos levar a uma postura em sala de aula no que se refere ao ensino de Filosofia? Que métodos poderíamos utilizar para alcançar os objetivos propostos, os quais, como proposto nesse artigo, opõem-se a uma educação que produza indivíduos do “tipo Eichmann”? Em seguida, lemos o ensaio de Felini de Souza, intitulado The Wall: Uma reflexão acerca do mecanicismo escolar e o ensino de Filosofia, no qual somos provocados pelo clássico filme The Wall, do diretor Allan Parker (1982), Apresentação 11 baseado no sucesso da banda Pink Floyd: trata-se de questionar o ensino enciclopédico que reprime a criatividade e a diferença entre os estudantes, o qual, por sua vez, impossibilita o exercício filosófico propriamente dito. Em tom bastante provocativo e instigante, o ensaio traz várias críticas ao nosso sistema de educação atual, de tal modo que aponta a outro direcionamento: rumo a uma educação para a reflexão e liberdade. E nesse sentido, retoma e atualiza muito do legado de nosso mestre Paulo Freire. Vale também conferir É possível a Filosofia no Ensino Médio? Como é possível?, de Vinicius Arion de Oliveira, quem pensa nossa aptidão filosófica desde a mais tenra idade. As questões mais básicas feitas por nós quando crianças, assim, corresponderiam a um exercício filosófico natural a nós seres humanos, o qual pode e deve ser incentivado na adolescência. Por quê? Justamente para que tais questionamentos e dúvidas não sejam rejeitados como meros “porquês”, mas se tornem princípios para mudanças de pensamento e atitude frente ao mundo. Lucas Beligni Campi abre o ensaio Uma possibilidade para o ensino de Filosofia no modelo atual: o intercruzamento Kanthegeliano em dois atos com um poema de sua autoria sobre o exercício filosófico em sala de aula: ressignificação de si e do outro durante o processo de ensino. Campi direciona seu artigo para a defesa de um modelo Kanthegeliano do exercício de Filosofia no ensino médio, o que consistiria numa compatibilização tanto da proposta kantiana, de um ensino que proporcione o exercício da autonomia aos educandos, quanto da abordagem historicista da Filosofia, que é atribuída a Hegel, já que toda a tradição filosófica, com os dilemas e as grandes questões da humanidade investigados, não devem ser ignorados. O foco é, sobretudo, ir além da história da filosofia, fazendo com que o exercício filosófico ocorra em sala de aula, e que as ferramentas para a construção de um raciocínio sólido  e bem argumentado sejam alcançadas nas aulas (em razão do que os professores partem dos clássicos da história da Filosofia). O objetivo não é de pouca importância: permitir ao estudante de ensino médio, através das aulas de Filosofia, viver um processo de ressignificação de sua existência, de modo a fortalecer o seu pensar para o enfrentamento diário dos próprios problemas. No ensaio Ensino da Filosofia: Um exercício Antropofágico, Thor João de Sousa Veras parte do que ele nomeia uma “pedagogia da devoração”, inspirada no manifesto antropofágico de Oswald de Andrade, e que se serve de quatro etapas (aperitivação, deglutição/devoração, digestão e transformação). Etapas que muito lembram os escritos de Sílvio Gallo a propósito do ensino da filosofia, embora aqui esteja em jogo uma apropriação da arte como recurso fundamental para afetar os alunos “com a filosofia, na filosofia e para a filosofia”, contando ainda com o suporte da história da filosofia e a construção de conceitos. Em O ensinar a filosofar e o filosofar sobre a sexualidade, de Diego Luiz Warmling, somos instigados a pensar em como trabalhar a questão da sexualidade nas aulas de Filosofia, a partir de Merleau-Ponty e seus escritos sobre a relação do sujeito com o seu corpo, sua reação à dor e ao prazer, o que importaria à formação da estrutura subjetiva do indivíduo enquanto tal. Partindo de questionamentos como “o que vocês entendem por relações afetivas?”, “existe, de fato, o que podemos entender por uma sexualidade normal? Se existe, o que pode ser definido como tal?”, o ensaio reforça a importância do ensino de filosofia como construção de conceitos, e esboça alguns caminhos para se pensar no ensino médio o conceito de sexualidade. Michelle Ramunno Monteiro, no ensaio Os desafios do ensino de Filosofia para o Ensino Médio, descreve a aparente falta de interesse dos estudantes nas aulas de filosofia  como um dos principais desafios que se apresentam aos professores de ensino médio, situação que foi “desmistificada” com a aplicação de um questionário que indagava estudantes acerca de temas que lhes interessariam. Os resultados foram surpreendentes, pois levam a perceber que o desinteresse não é em relação à filosofia em si, mas ao modo como ela tem sido trabalhada em sala de aula. Como é defendido no artigo, a atividade filosófica no ensino médio não se trata somente de transmitir informações ou conceitos, mas também de incitar a reflexão acerca das questões universais que a Filosofia aponta, o que pode ser feito pautando o plano de ensino em três aspectos: problematizar, conceituar e argumentar. Com o ensaio Sobre o ensino de Filosofia no Ensino Médio, Guilherme Bortoli, apresenta Sócrates como o professor de filosofia por excelência. Investiga sua formação e seus métodos, bem como a importância de o professor ter uma “atitude filosófica” que possa levar seus interlocutores a “ascese do pensamento”, sobretudo segundo o uso da dialética. E ainda temos o ensaio Filosofia no Ensino Médio: Sim, uma experiência possível, de Aldo Félix Barreto, que traz algumas experiências de sala de aula e reflexões do professor supervisor sobre a possibilidade e função da Filosofia no ensino médio, bem como a responsabilidade atribuída a essa disciplina e ao professor pelos PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais) e OCN’s (Orientações Curriculares Nacionais para o ensino de Filosofia). Acerca da Compreensão prévia e filosofia no ensino médio, Flávio Ricardo da Silva sustenta ser a filosofia possível por conta de sermos e estarmos sempre em contato com o mundo, de modo que o existir, como seres conscientes, se torna o princípio da própria filosofia. Através de alguns exemplos práticos de formas para se trabalhar em sala de aula, o ensaio coloca a filosofia como aquela que “abre o jovem para a possibilidade de ressignificação e enriquecimento da própria experiência no mundo”. Por fim, o ensaio A importância do estudo dos textos clássicos nas aulas de Filosofia do ensino médio: reflexões acerca da docência em filosofia, de Yuri de Almeida, provoca reflexões sobre a situação do ensino de Filosofia após 2008, quando se tornou obrigatório novamente, com a responsabilidade de “ajudar a formar cidadãos”. O artigo nos chama atenção ainda para o déficit de formação adequada de professores, visto que muitas vezes o foco dos cursos de filosofia é o da pesquisa acadêmica e não o da formação de professores. Também observa o quanto é recente o crescimento no número de material didático de filosofia. A proposta do artigo é, sobretudo, mostrar o quanto o estudo dos clássicos poderia iluminar o ensino de filosofia atualmente, tais como Platão e Aristóteles, através dos problemas levantados por esses grandes autores, de modo a tornar possível o exercício do pensamento crítico e efetivamente encorajada a tal “educação para a cidadania”. Muitos contribuíram para a realização deste livro, a começar pelos próprios estagiários, que se serviram de uma experiência em razão da qual a vida profissional é precedida pelo risco de se colocar diante de outros, convencer-se do que se faz como algo que tem algum sentido e pode dar algum sentido àqueles que encontra, reconhecer que o tempo no fim das contas oprimiu e que lamentavelmente não foi possível falar e discutir tudo o que pensou antes e depois de um encontro, mas também descobrir que a inclinação solitária e filosófica pode ser reforçada pela solidariedade de alguns, ao lembrar ter sido despertada certa apatia ou concentrada a euforia. Dar-se conta de que o mundo é mundo no seu devir e fazer filosofia, dar-se a pensar e dar a pensar, eis a diferença, no trabalho entre os jovens de um mundo que nos dá tantas coisas quantas poucas boas ideias, as ideias com as quais Apresentação 15 fazemos mais digna nossa condição tão frágil. A esses primeiramente agradecemos, os acadêmicos com quem aprendemos a generosidade de que ensinar é estar cercado de olhares e distrações, e por isso mesmo o esforço para se produzir e perceber o entusiasmo que nos dá o pensar. Agradecemos de modo especial a todos os professores e idealizadores do LEFIS (Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia), por proporcionarem o debate e a integração entre pesquisadores e professores do ensino médio e das licenciaturas de Filosofia e Sociologia. Nossos agradecimentos ao professor Alberto Cupani, que incentivou e amparou os estagiários durante o ano, em reuniões na universidade e no colégio, além de ter se dedicado à leitura crítica de seus ensaios. Boas leituras! Jason de Lima e Silva Daiane Martins Rocha

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Evento: Perspectivas históricas da Educação Anarquista


Horários dos Estagiários e Turmas



Colégio de Aplicação:

João e Felipe: estão na turma 1D do professor Leonardo, nas quartas-feiras, das 10:50-2:20 (prof. Leonardo)

Bryan e Alex: estão alocados no 2@ano D (segunda, 10:50 - 12:20 hs, prof. SANDRO)

Diana e Arthur: estão alocados no 1@ ano C (sexta, 7:30 - 9hs, prof. Leonardo)


Joanne: Está alocada no 1@ano B (terça 7:30 - 9hs, prof. Leonardo)

Sandra e Rafael : Estão alocada no 2@ ano C (quinta, 7:30 - 9HS, prof. SANDRO

Turmas ainda disponíveis:



PROF. SANDRO:
2@ ANO B: SEGUNDA 7:30 - 9HS, 
 2@ANO A SEXTA  7:30-  9HS

PROF. LEONARDO:
         
1@ANO A: TERÇA 9HS-  10:50HS (COM RECREIO ENTRE UMA AULA E OUTRA)

sábado, 9 de abril de 2016

O homem e seu pensamento

         




A representação de um homem que se ajoelha e, com o toque de sua testa, desperta na rocha diante de si a suave forma de uma mulher, que permanece ligada à pedra. Se quisermos interpretar isso, podemos nos satisfazer com a expressão dessa inseparabilidade do pensamento apegado à testa de um homem: pois sempre são seus pensamentos que vivem e se erguem à sua frente; atrás disso há pedra. Relacionada a isso está também a cabeça que pensativa se dissolve até o queixo em uma grande pedra. La pensée, esse pedaço de claridade, ser e face que se erguem devagar do pesado sono da surda permanência.

Rainer Maria Rilke, Rodin, 1902


A cabeça do homem se firma sobre o peito juvenil de um ventre feminino. Suas mãos e seu corpo estão presos na terra. Um rosto lhe escapa do cenho e, ao mesmo tempo, acolhe toda sua introspecção. A virilidade do pensamento se concentra na terra, enquanto uma perna lhe toca suavemente o tronco e acende a chama de seus sonhos mais íntimos. Quem me chama? De sua testa uma força se suspende, como se um vento lhe atravessasse a nuca para varrer os leves braços de suas ilusões. Os braços viram pedra. O homem se segura na pedra e por pouco não é varrido também pelo que sempre por si atravessa e se esvai. O pensamento humano está na unidade de uma silenciosa luta que a obra recolhe. O homem não pode abraçar o corpo que está além de seu corpo, embora diante dele se prostre, para não perdê-lo, e contraia assim todos os seus músculos, para não se perder: como me chegou o que a mim me leva? E num instante tudo volta a ser pedra. Como da pedra que pesa o tempo de cada ato, a vida esculpe no pensamento o que lhe é sempre desconhecido e o pensamento recebe da vida a potência além do instante.

Jason de Lima e Silva


fonte: http://esteticadopensamento.blogspot.com.br/2013/08/o-homem-e-seu-pensamento.html

quarta-feira, 6 de abril de 2016

"Filosofia e a leitura dos Clássicos"


Vídeo - Entrevista com o Prof. Gabriele Cornelli (Unb), no programa "Diálogos" da UnBTV, com o tema "Filosofia e a leitura dos Clássicos" 

III ENCONTRO ANPOF ENSINO MÉDIO

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CHAMADA - III ENCONTRO ANPOF ENSINO MÉDIO
A ANPOF realizará o III Encontro Nacional ANPOF do Ensino Médio durante seu XVII Encontro Nacional, em Aracaju - SE, de 17 a 21 de outubro de 2016.

A submissão de trabalhos para estas atividades deve ser feita AQUI, entre os dias 10/03/2016 e 02/05/2016.

Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail ensinomedio@anpof.org.br

APRESENTAÇÃO

O retorno oficial da filosofia aos currículos das escolas de educação básica brasileiras ocorreu há menos de uma década. Ao longo desse período, a ANPOF tem dispensado uma atenção crescente à presença da filosofia no contexto escolar. O XVII Encontro Nacional de Filosofia, a exemplo do que ocorreu nos encontros anteriores em Curitiba-PR e em Campos do Jordão - SP, dedicará uma parcela da sua programação exclusivamente ao ensino da filosofia na educação básica. O objetivo é inserir os professores de filosofia da educação básica na comunidade filosófica nacional trazendo suas questões e produções pedagógicas para serem apresentadas e discutidas no maior evento da área no País.

As ações da ANPOF no segmento da filosofia escolar estão voltadas à articulação entre pós-graduação em filosofia e as políticas de formação de professores da educação básica, em resposta às demandas e as iniciativas de professores e estudantes, bem como de programas institucionais mantidos pelas agências oficiais de fomento, sobretudo a CAPES. As ações da ANPOF visam, portanto, contribuir para o amadurecimento dessas iniciativas e a sua consolidação no interior da comunidade filosófica nacional.

A parcela da programação do XVI Encontro Nacional de Filosofia voltada ao ensino da filosofia – denominada ANPOF-EM ou ANPO do Ensino Médio – será composta por quatro sessões de relatos de experiência, minicursos e um simpósio acerca da formação de professores de filosofia.

ESTRUTURA DAS ATIVIDADES

RELATOS DE EXPERIÊNCIA

1) As sessões de relatos de experiência da ANPOF-EM têm como objetivo divulgar e discutir experiências de ensino de filosofia realizadas em escolas de educação básica (ensino médio ou ensino fundamental).

2) As experiências serão selecionadas com base na sua contribuição para a melhoria e expansão do ensino de filosofia e por seu potencial de replicação em outras escolas e regiões do país.

3) Poderão se candidatar professores de filosofia da educação básica (ensino médio ou ensino fundamental) em escolas pública ou particulares, que tenham participado das experiências a serem relatadas seja como principal protagonista seja como colaborador.

4) Os candidatos não poderão submeter trabalhos simultaneamente em outras sessões de comunicações (GTs ou sessões temáticas) do XVI Encontro Nacional de Filosofia.

5) Serão selecionadas 24 experiências, divididas em quatro sessões temáticas: currículo, recursos didáticos, formação de professores e tema livre.

6) As sessões de apresentação ocorrerão nos dias 18, 19, 20 e 21 de outubro, das 16h00 às 19h00.

7) O tempo para cada apresentação será de 20 minutos, seguidos de 10 minutos de discussões e debates com os ouvintes.

8) As propostas deverão ser submetidas por meio de formulário eletrônico próprio, disponível em www.anpof.org.br

9) Ao preencher o formulário eletrônico, o candidato deverá indicar a qual das quatro sessões temáticas a sua proposta se destina.

10) As propostas serão avaliadas e selecionadas pela comissão organizadora e pelo comitê científico.

11) Recomenda-se que os interessados conheçam os relatos apresentados nas edições anteriores desse evento, que estão disponíveis em vídeo emhttp://www.youtube.com/user/anpofem

12) A comissão organizadora solicitará aos órgãos de fomento oficiais e às respectivas secretarias de educação recursos financeiros para custear a viagem e a hospedagem dos autores dos trabalhos selecionados.

Caracterização das experiências recomendadas para cada sessão temática:

1) Currículo: experiências de implantação de propostas curriculares, podendo referir-se à totalidade da proposta ou a apenas algumas de suas unidades ou sequências didáticas, além de poder ser de caráter disciplinar ou interdisciplinar e basear-se nas mais diversas orientações pedagógicas (ensino centrado na história da filosofia, em temas, conceitos ou problemas filosóficos ou em habilidades e competências eminentemente filosóficas, entre outras).

2) Recursos didáticos: experiências de produção e/ou utilização de recursos didáticos diversos no ensino de filosofia, tais como, por exemplo, produção e/ou uso de textos e outras mídias (audiovisual ou digital), além de projetos e propostas de exercícios e de instrumentos de avaliação.

3) Formação de professores: experiências de apoio à formação inicial ou continuada de professores, em particular aquelas realizadas no acompanhamento de estagiários de licenciatura (incluindo PARFOR), no desempenho da função de supervisor do PIBID ou no desenvolvimento de intervenções práticas em mestrados profissionais voltadas ao ensino da filosofia.

4) Tema livre: experiências acerca de qualquer assunto relacionado ao ensino da filosofia, tais como, por exemplo, a avaliação de propostas de aulas ou de projetos, análise de experiências avaliativas e pesquisas e atividades diversas na escola.

MINICURSOS

Em breve, divulgaremos a programação dos minicursos da ANPOF_EM.
SIMPÓSIO DA ANPOF-EM
Mesa-redonda sobre articulação entre a pós-graduação em filosofia e a formação de professores. Neste ano, tendo em vista o início das atividades do PROF-FILO, cujo projeto foi aprovado inicialmente na ANPOF-EM de 2014, o simpósio contemplará a produção acadêmica própria a esse tipo de Programa de Pós-Graduação, com ênfase na vinculação entre a pesquisa em filosofia e sobre o ensino de filosofia e a prática acadêmica do professor de filosofia do Ensino Médio. Em breve, serão divulgados os nomes dos convidados.

CRONOGRAMA

Submissão de trabalhos: de 10/03 a 02/05/2016

Publicação da lista de trabalhos aprovados: 02/06/2016
AGENDA DE PAGAMENTO DA INSCRIÇÃO E VALORES

CategoriaAté 02/0502/05 a 13/06 14/06 a 31/07 01/08 a 10/10 após 11/10
Inscrição com apresentação de trabalho
Professores e pesquisadoresR$ 450,00R$ 560,00R$ 660,00R$ 760,00R$ 860,00
Alunos de Pós-GraduaçãoR$ 250,00R$ 300,00R$ 380,00R$ 420,00R$ 480,00
Inscrição sem apresentação de trabalho
Público em geralR$ 450,00R$ 560,00R$ 660,00R$ 760,00R$ 860,00
Professores universitários e alunos de graduação e pósR$ 250,00R$ 300,00R$ 380,00R$ 420,00R$ 480,00
As inscrições de docentes e discentes de Programas de Pós-Graduação filiados à ANPOF serão validadas pelas respectivas coordenações.

Os pagamentos poderão ser feitos por meio de Boletos Bancários ou Cartão de Crédito (neste caso, com a opção de pagamento em três parcelas)

Sobre a devolução do valor da inscrição: No caso de trabalhos recusados após o pagamento das inscrições a ANPOF devolverá 80% do valor pago pelo pesquisador. O pesquisador poderá também optar por participar do Encontro sem a apresentação de trabalho. Nos outros casos de desistência, será devolvido 50% do valor desde que solicitado até 30 dias antes do início do XVII Encontro.

Todos os inscritos receberão certificado de participação.

Comissão Organizadora
Antonio Edmilson Paschoal (UFPR)
Gisele Secco (UFRGS)
Junot Cornélio Matos (UFPE)
Marta Alencar (USP)
Patrícia Velasco (UFABC)

44ª Semana de Filosofia da UnB – Filosofia e experiência

Edital para submissão de comunicação – 44ª Semana de Filosofia

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Convidamos pesquisadores e demais interessados à submissão de propostas de comunicação para a 44ª Semana de Filosofia da UnB – Filosofia e experiência. A semana contemplará vários formatos de debates/oficinas, entre eles serão reservados dois horários para mesas de comunicações.
1.     Serão aceitos resumos de comunicações de pesquisadores e interessados, em regime de autoria única ou co-autoria, desde que cada autor submeta apenas um trabalho à comissão.
2.     Os resumos, em Word, letra time 12, espaço simples, devem conter: Título sem caixa alta; nome do autor/autores e breve biografia em uma linha de cada participante; corpo do resumo de até 1000 caracteres com espaço; 4 palavras-chave; bibliografia auxiliar, se houver, com até 3 títulos para estimular o debate.
3.     A comissão de seleção levará em conta na escolha a pertinência ao debate e a ressonância com o tema geral do evento, conforme explicitado no site do evento,https://semanafilosofiaunb.wordpress.com.
4.      Os interessados devem enviar suas propostas em arquivo de texto anexado para o e-mail semanafilosofiaunb@gmail.com, até o dia 10 de abril de 2016.
5.     Os resumos selecionados serão dados a público no dia 20 de abril, no site do evento: https://semanafilosofiaunb.wordpress.com

domingo, 3 de abril de 2016

Filosofia e Cinema Brasileiro nas Escolas



conforme a lei 13.006 que torna obrigatório a exibição de filmes brasileros nas escolas do país, aqui vai uma lista de 50 filmes brasileiros completos no youtube como sugestão para abordar a filosofia na sala de aula: acesse aqui

Biblioteca Ensino de Filosofia




Página Filosofia em PDF: acesse aqui

Biblioteca Cinema e Psicanálise: acesse aqui

Livros de Filosofia LeLivos: acesse aqui

Pesquisa livre em artigos de filosofia: acesse aqui

Pesquisa livre em livros de filosofia: acesse aqui

Biblioteca Virtual do Curso de Filosofia da UEFS: acesse aqui


Revista Digital de Ensino de Filosofia


Aproveito a oportunidade para divulgar a Revista Digital de Ensino de Filosofia, que compõe o Portal de Periódicos da Universidade Federal de Santa Maria.
No ano passado publicamos os dois primeiros números, que vocês poderão conferir no endereço que segue. Conseguimos o ISSN e agora seguimos em busca de aprimoramento e conquista de uma boa classificação Qualis.
Esperamos, eu e minha colega Cláudia Benetti, sua divulgação e também envio de seus  textos e de seus alunos, pois acreditamos ser um ótimo canal de socialização de experiências e estudos relativos ao ensino da filosofia.
A revista é semestral e estamos recebendo textos para o primeiro número que deverá ser publicado em julho.


Cleber.

Projeto Político Pedagógico - IFSC

acesse aqui: PPP-IFSC

Projeto Político Pedagógico - Colégio de Aplicação (UFSC)



acesse aqui: PPP CA-UFSC

Filosofia Africana e o Ensino da Filosofia


MUROS DO ESTÁGIO E DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE FILOSOFIA

acesse o pdf por aqui Muros dos estádio e da formação

IV SImpósio Formação de Professores e Práticas Pedagógicas

11 e 12/04/2016 – Auditório do EFI UFSC


O IV Simpósio Formação de Professores e Práticas Pedagógicas: pensando e percorrendo caminhos na formação docente tem por objetivos fortalecer, ampliar e integrar as ações de formação de professores que realizamos nos cursos de licenciatura da UFSC.
Dando continuidade à proposta geral dos simpósios anteriores, a intenção é fomentar diálogos entre envolvidos na formação de licenciandos, tendo como pauta neste momento as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores, de 2015, e experiências que já acontecem no ensino, pesquisa e extensão, em uma dupla dimensão: na formação inicial e na formação continuada dos professores.
Pensamos que os espaços e tempos de estágio e de prática como componente curricular (PCC) já existentes nos cursos de licenciatura são espaços privilegiados para esta articulação entre escolas de educação básica e a universidade.
O simpósio ocorrerá no prédio Espaço Físico Integrado (EFI) no Campus Trindade da UFSC nos dias 11 e 12 de abril de 2016. Para inscrições, clique aqui.
Outro problema que queremos discutir é que a formação de professores precisa ter maior visibilidade e relevância no âmbito institucional da UFSC.
Um aspecto também importante é a demanda colocada pela nova legislação vigente para a formação de professores, que passa a responsabilizar a universidade também agora pela formação continuada: os desafios deste novo panorama são proporcionais à importância e pertinência que a formação docente precisa ter.
Por fim, sempre é necessário pensar e repensar a integração e a relação entre atores nos campos de estágio e de PCC. Ao mesmo tempo e contrastando com estes grandes desafios, muitas práticas bem sucedidas já acontecem entre a UFSC e escolas: são excelentes pesquisas e projetos, que acumulam e disseminam conhecimento sobre formação inicial e continuada de professores nas diferentes áreas dos cursos de licenciaturas. Isto precisa ser divulgado, socializado e ampliado!
Tendo em vista estas considerações, o IV Simpósio Formação de Professores e Práticas Pedagógicas: pensando e percorrendo caminhos na formação docente propõe que nos debrucemos sobre algumas questões para conhecer os caminhos já trilhados e apontar novos: • O que são as DCN 2015? • O que há de novo nas propostas oficiais? • Como temos solucionado e organizado as articulações entre a universidade e as escolas? • O que já fazemos, mas não é divulgado, mesmo entre nós? • O que gostaríamos de fazer? • Que materiais de apoio podemos oferecer aos nossos estagiários e alunos de PCC e o que já temos organizado sobre isso na UFSC? • Que dificuldades nós, professores das licenciaturas, temos enfrentado? • Que condições precisamos para realizar nosso trabalho com a qualidade que esperamos? • Que propostas temos?
O encontro ocorrerá privilegiando grupos de discussão, aprofundamento e encaminhamento de propostas de ação. Os grupos reunir-se-ão após cada uma das três palestras plenárias e é intenção do evento que ao seu final tenhamos um documento propositivo que nos permita continuar em alguns caminhos e abrir novos.

Programação:

11/04 (segunda-feira) 14h – Palestra – Implicações das DCNs 2015 no cotidiano das licenciaturas
Leda Scheibe (UFSC / UNOESC)
15h30 – Intervalo
16h até 17h30 – Grupos de aprofundamento, discussão e encaminhamentos
12/04 (terça-feira)
8h30 – Recepção dos participantes
9h – Palestra – Comunidades de Prática na Relação entre Universidade e Escola: produzindo pesquisa, ensino e extensão
Claudia de Alencar Serra e Sepulveda (UEFS)
10h até 11h30 – Grupos de aprofundamento discussão e encaminhamentos
14h- Palestra – Escola e Universidade: estágio e formação
Cátia Antunes Pereira (EEB Jurema Cavallazzi) / moderação Luciana Marcassa (UFSC)
15h30 15h30-16h – Intervalo
16h-18h – Sistematização de propostas para formação inicial e continuada das licenciaturas UFSC, com redação de documento síntese e de encaminhamentos do evento.ufsc.br

Tutorial SIARE

CFH/MEN/UFSC
Professor: Cleber Duarte Coelho ; Jason de Lima e Silva.

Sistema de Informação para Acompanhamento e Registro de Estágios
O sistema de informação para acompanhamento e registro de estágios (SIARE) foi criado pelo governo federal com o objetivo de regulamentar os estágios. A validação dos estágios requer obrigatoriamente o registro nesse sistema de modo individual pelo aluno-estagiário quando do início da disciplina. Esse registro é feito através do site https://www.siare.ufsc.br/siare-estudante/. Para fazê-lo, você deverá ter consigo os dados dispostos a seguir, que são esclarecidos através do link: https://www.siare.ufsc.br/siare-estudante/informacoesNecessarias.html. Além disso, recomenda-se o uso do navegador Firefox. Dados necessários para solicitar registro de estágio:

1) Matrícula na UFSC e senha CAGR para ter acesso ao SIARE.
2) Tipo de estágio: estágio obrigatório.
3) Disciplina: MEN 9315.
4) Carga horária: carga total da disciplina (216 h/a).
5) Concedente: CNPJ do órgão que assina permitindo a realização do estágio (83.899.526/0001-82– CNPJ da própria UFSC, para quem vai fazer o estágio no Colégio de Aplicação). Se não, precisa do CNPJ da escola estadual. Várias informações sobre as escolas vocês podem pesquisar neste link: http://serieweb.sed.sc.gov.br/cadueportal.aspx
6) Nome do representante na concedente: nome do responsável na escola de estágio. Normalmente é o diretor da escola que assume essa responsabilidade.
Só para os que farão o estágio no Colégio de Aplicação: nome do responsável na UFSC – Denise Pereira Leme, Diretora do DIP/PROGRAD – UFSC. DIP é a sigla do Departamento de Integração Acadêmica e Profissional (Fone: 3721-9296, fica no segundo andar da Reitoria). Para ser assinada no DIP, essa folha já deve ter sido assinada pelo professor Celso R. Braida (Coordenador do curso de Filosofia) e por todos os demais.
7) Agente de Integração (AGI): sem AGI.
8) Supervisor na concedente: nome do professor ou professora da escola escolhida como campo de estágio (o professor da turma de estágio).
9) Local na concedente: nome da escola na qual farão o estágio.
10) Período: correspondente à disciplina de estágio (14 de março de 2016 – 14 de julho de 2016) caso o sistema não aceite datas retroativas, coloquem a data do dia do preenchimento como data inicial do estágio.
11) Jornada semanal: 12 horas.
12) Plano de atividades do estagio (PAE):
Título do estágio: Estágio de observação e tutoria de Filosofia no Ensino Médio.
Atividades: Discussão sobre filosofia e ensino de filosofia na escola, observação e atividade de docência em filosofia, participação em atividades da escola, elaboração de relatórios de observação, cronograma ao plano de ensino, planos de aula, relatos de docência, gravação de aula em vídeo, elaboração e apresentação de ensaio crítico sobre a experiência de estágio docente.
13) Estágio: sem bolsa.
14) Auxílio transporte: sem auxílio transporte.
15) Seguro: pago pela UFSC.
16) Orientador: selecionar o nome do professor da UFSC (Cleber Duarte Coelho)
17) Endereço do aluno: endereço residencial.

Importante: é preciso apresentar 5 versões do documento a serem assinadas. Cada um dos assinantes fica com uma versão do documento: o estagiário, o professor supervisor no local do estágio, o coordenador do curso de graduação, o professor orientador da disciplina de estágio e o representante na concedente (normalmente o diretor da escola).
Informações do Departamento de Integração Acadêmica
O Departamento de Integração Acadêmica e Profissional (DIP) está diretamente envolvido com os programas de Estágio, de Monitoria, de Educação Tutorial (PET) e de Egressos da UFSC. Relacionado com estes programas estão incluídas as atividades de regulamentação (definição das políticas da UFSC e proposta de regimento) e gerenciamento desses programas, contando com a seguinte estrutura administrativa:
Profa. Denise Pereira Leme
Diretora DIP/PROGRAD – UFSC
Irene Terezinha Fuck
Coordenadora Geral de estágios da UFSC
dip.prograd@contato.ufsc.br
fone: 3721-9296
Sarah Yasmini dos Santos
sarah.s@ufsc.br
fone: 3721-9446
Miguel Arcangelo Broering
Divisão Central de Carreiras
estagio@reitoria.ufsc.br
miguel@reitoria.ufsc.br
fone: 3721-9301
Edson Batista da Silva
Chefe de Expediente
edson@reitoria.ufsc.br
fone: 3721-6312


Horários do Estágio Aplicação UFSC (prof. Leonardo)


Horários do Estágio Aplicação - UFSC (Prof. Sandro Rosa)


quarta-feira, 30 de março de 2016

Estágio Supervisionado de Ensino de Filosofia I - Programa da Disciplina

Universidade Federal de Santa Catarina
Centro Ciências da Educação
Departamento de Metodologia de Ensino

PROGRAMA DE DISCIPLINA
I - IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Nome
Disciplina: Estágio Supervisionado de Ensino de Filosofia I.

Código:  MEN 5315 – 216H/A
Docente: Prof. Dr. Cleber Duarte Coelho.
               Prof. Dr. Jason de Lima e Silva.
Curso: Filosofia – Licenciatura.
Semestre: 2016/I.


II – EMENTA
Discussão sobre filosofia e ensino de filosofia na escola, observação e atividade de docência em filosofia, participação em atividades da escola, elaboração de relatórios de observação, cronograma ao plano de ensino, planos de aula, relatos de docência, gravação de aula em vídeo, elaboração e apresentação de ensaio crítico sobre a experiência de estágio docente.

III – OBJETIVOS

Geral:
Encaminhar os alunos da licenciatura às escolas para o exercício crítico e autocrítico da docência em filosofia.

Específicos:
1- Problematizar o ensino de filosofia (teoria e prática) e os dispositivos institucionais que circunscrevem o ensino de filosofia;
2- Possibilitar ao licenciando a inserção no cotidiano escolar para pensar métodos e propostas do ensino de filosofia a partir da observação e da experiência de docência;
3- Realizar o estágio de docência;
4- Relatar, sistematizar e avaliar o processo de ensino-aprendizagem durante as observações e o estágio docente.

IV – PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES

* INSERÇÃO NAS ESCOLAS:
1. Formação de duplas e apresentação dos estagiários ao professor supervisor e encaminhamento à escola para realização do estágio.
2-. Estudo da legislação geral e específica do estágio supervisionado; estudo do Projeto Político Pedagógico (PPP) e do regimento da escola.
3-. Preparação para o registro de estágio do estudante de licenciatura (SIARE): https://www.siare.ufsc.br/siare-estudante/informacoesNecessarias.html.
4. Elaboração de um cronograma de aulas a serem observadas (ao menos uma por semana).
5. Relacionamento com as pessoas que convivem na escola: diretores, alunos, professores, coordenadores pedagógicos e demais funcionários.
6. Reconhecimento do ambiente escolar: espaço físico (salas, biblioteca, pátios, quadras de esporte etc.), materiais didáticos, materiais multimídias disponíveis etc.
7. Acompanhamento, observação, assistência das aulas de filosofia. Planejamentos de conteúdos a serem executados no Estágio Supervisionado II.
8. Relatório de observação: observação da escola e de aulas de filosofia: o estagiário deverá escrever individualmente um relatório sobre a experiência de observação da escola e das aulas de filosofia; sugere-se também que o estagiário desenhe um “mapa de classe”, com o nome dos alunos segundo a disposição de cada qual no espaço.
9.Continuação do trabalho de acompanhamento e assistência das aulas do supervisor na turma escolhida, e possível preparação para suas intervenções pontuais com a turma, sob o auxílio do professor supervisor e do orientador.
10. Ensaio final: entrega no fim do semestre de um ensaio crítico (individual) a propósito daquilo que foi observado no contexto escolar e nas aulas de Filosofia observadas, bem como da aproximação da docência em Filosofia.

V- FORMAS DE AVALIAÇÃO

O P.P.P. do curso de licenciatura da UFSC  estabelece critérios bem definidos para avaliação do desempenho acadêmico nas suas atividades na disciplina de estágio:

a) Avaliação do Estágio

Serão consideradas todas as etapas do estágio: encontros, seminário de socialização, relatório parcial e relatório final e o desenvolvimento do estágio.  Na avaliação também serão considerados a participação, pontualidade, assiduidade, preparação e planejamento das atividades de regência, domínio dos conteúdos, bem como o interesse geral do aluno pelo bom andamento em cada disciplina de Estágio Supervisionado. (P.P.P, 2007, p. 29-30)
         Deste modo, os acadêmicos obterão nota final na disciplina mediante quatro (04) atividades a serem desenvolvidas: a cada uma delas será atribuída uma nota de 0,0 (ZERO) a 10,0 (DEZ).  Estas avaliações se caracterizarão da seguinte forma:
1- Relatório inicial: feito a partir de levantamentos obtidos na escola.
2- Relatório parcial: feito a partir das observações em sala nas aulas de Filosofia.
3- Relatório Final: entrega no fim do semestre de um ensaio crítico (individual) a propósito daquilo que foi observado no contexto escolar e nas aulas de Filosofia observadas, bem como da aproximação à docência em Filosofia.

4- Assistência ao professor da escola: compete ao acadêmico auxiliar o professor supervisor da escola (o professor titular da disciplina de Filosofia), fazendo intervenções pontuais nas aulas, contribuindo eventualmente com correções de provas e trabalhos (redações), elaborando atividades, etc. Importante ressaltar que o professor titular é auxiliar na supervisão do estágio: deste modo, ele reportará ao professor da disciplina de Estágio como se desenvolveram a pontualidade, a assiduidade e a postura do acadêmico frente ao estágio, conforme quesitos elencados pelo P. P. P. do curso. A estes quesitos, se atribuirá um conceito a cada acadêmico que desenvolver o estágio.

* A ausência não justificada do aluno (a) nos encontros ou aulas previamente combinados na escola com o (a) professor (a) supervisor (a) resultará em advertência, quando da primeira vez, e reprovação, quando da segunda vez.


VI – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: Ensino Médio. Parte IV: Ciências humanas e suas tecnologias. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/cienciah.pdf Acesso em 30 de abril de 2015.
Acesso em 30 de abril de 2015.
COELHO, C. D. Estágio supervisionado de ensino de Filosofia. Florianópolis: EAD – UFSC, 2015.
SANTA CATARINA. Secretaria do Estado da Educação. Proposta curricular de Santa Catarina: formação integral na educação básica. 2014. Disponível em: http://www.propostacurricular.sed.sc.gov.br/site/?p=arquivo   Acesso em 05 de maio de 2015.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Projeto Político Pedagógico do curso de Filosofia-EAD. Florianópolis, 2007. Disponível em: http://filosofia.ufsc.br/files/2011/11/Projeto-Pedagogico Acesso em 05 de maio de 2015.


VII- BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Acesso em 05 de maio de 2015.
CERLETTI, A. O ensino de Filosofia como problema filosófico. Tradução de Ingrid Müller Xavier. Belo Horizonte: Autêntica editora, 2009.
DANELON, M. O professor de Filosofia: entre o técnico do saber especializado e o intelectual. In: GUIDO, H; JÚNIOR, J. B. de Almeida; DANELON, M. O transversal e o conceitual no ensino de Filosofia. Uberlândia: EDUFU, 2014.
DELEUZE, G; GUATARRI, F. O que é a Filosofia? Trad. Bento Prado Jr. E Alberto Alonso Munõz. São Paulo: Editora 34, 1992.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia, saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra, 1998.
GALLO, S. A Filosofia e seu ensino: conceito e transversalidade. In: Filosofia no Ensino Médio. SILVEIRA, Renê J. T.; GOTO, Roberto. (Orgs.) São Paulo: Loyola, 2007.
________. Metodologia do ensino de filosofia. Uma didática para o ensino médio. Campinas: Papirus, 2012.
GALLO, S.; KOHAN, W. O. (Orgs.) Filosofia no Ensino Médio. 2ª Ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GALLO, S.; DANELON, M.; CORNELLI, G. (Orgs.) Ensino de Filosofia.  Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.
GALLO, S.; GOTO, R.. (Orgs) Da Filosofia como disciplina. Desafios e perspectivas. São Paulo: Loyola, 2011.
HORN, G. B. Ensinar Filosofia. Pressupostos teóricos e metodológicos. Ijuí: Unijuí, 2009.
MONTAIGNE, M. Ensaios. Trad. Sérgio Milliet. São Paulo: Abril Cultural,1972.
NOGUERA, R. O ensino de Filosofia e a lei 10.639. Rio de Janeiro: Pallas, 2015.
PAGNI, P. A. O pensar filosófico, os modos de subjetivação e a escola no Brasil. In: Da Filosofia como disciplina. GOTO, R; GALLO, S. (Orgs.) São Paulo: Loyola, 2011.
RODRIGO, L. M. Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o ensino médio. Campinas: Autores associados, 2009.
RUSSELL, B. Ensaios céticos. Trad. de Marisa Motta. Porto Alegre: L&PM, 2008.
SILVEIRA, R. J. T.; GOTO, R. (Orgs) Filosofia no Ensino Médio. São Paulo: Loyola, 2007.
_________. Filosofia na escola: diferentes abordagens. São Paulo: Loyola, 2008.
TRENTIN, R.; GOTO, R. (Orgs.) A filosofia e seu ensino. Caminhos e sentidos. São Paulo: Loyola, 2009.

*** Possivelmente adotaremos outras referências bibliográficas, de acordo com a demanda e a necessidade de desenvolvimento dos estudos e das pesquisas acadêmicas.