domingo, 24 de junho de 2018

Carta do Profº Jason aos estudantes do 9º ano do CA-UFSC 
Professores merecem mais que reconhecimento... Carta Maior

Cartas aos estudantes de Filosofia:

Carta aos futuros estudantes de filosofia


Caros alunos, vim por meio dessa carta sanar uma dúvida que muitos me questionaram a respeito da utilidade da filosofia, que seria adequadamente formulada na seguinte pergunta "Por que eu devo estudar filosofia?". Essa é uma pergunta complexa e que pode ser respondida de várias maneiras. Convém deixar claro desde então que a minha resposta tem caráter pessoal e talvez não se adeque com a visão de alguns filósofos consagrados. Entretanto servirá perfeitamente aos propósitos em razão dos quais essa carta se destina. Feitas as prescrições prévias, vamos ao o que é de fato o conteúdo da carta.
A filosofia era para os gregos antigos não somente uma forma de pensar ou de ver o mundo, mas antes uma forma de viver a vida, levada muito a sério tanto quanto a filosofia, inclusive em casos extremos. Um dos mais conhecidos e belos exemplos da seriedade, com a qual a filosofia era tratada, remonta a história de Sócrates, filósofo condenado a beber cicuta, um veneno muito utilizado na época. Sócrates, mesmo tendo a oportunidade de fugir da prisão e escapar da morte, recusou o subterfúgio pois para ele, não se pode responder o mal com outro mal ou seja, mesmo que a morte eminente fosse um mal para Sócrates, fugir do julgamento dos homens seria um ato injusto e para a sua filosofia, os homens devem sempre agir virtuosamente: para ele era melhor morrer, a ver a sua filosofia cair por terra.
Vocês devem estar achando nesse exato momento que ele era louco por ter feito isso, e eu vos digo que não. Um dos motivos que fazem a filosofia ser levada tão a sério, e que a faz ser tão importante, é que ela vai paulatinamente mudando a forma de pensar de quem a estuda, as questões fundamentais acerca da essência das coisas, que é inerente à perspectiva filosófica, nos leva a perceber o mundo através de uma ampla gama de aspectos diferentes, os quais são comparados e contrapostos entre si, permitindo a quem estuda filosofia olhar as questões filosóficas através de vários aspectos pertencentes a diferentes autores, de diferentes épocas, formando uma versatilidade no pensar dificilmente obtido em outras áreas.
Cada autor deve escrever de acordo com um certo rigor formal. Em geral as formulações de um texto filosófico são muito bem fundamentadas. Quem lê um texto filosófico deve lê-lo com cautela, a fim de não passar nenhum argumento desapercebido a custo de não entender ou ter dificuldades de compreender o autor lido. Com o tempo, ler um texto ou ouvir um discurso, vocês conseguiram com maior facilidade captar os fundamentos daquele discurso e principalmente as falhas contidas nele, e esta capacidade é muito importante em um mundo como o nosso onde no trabalho, na política, no comércio, em geral no nosso cotidiano, há várias pessoas tentando nos conquistar com base no discurso. Atrevo-me a dizer que o estudo constante da filosofia ajuda em grande medida a evitar algumas ciladas das quais podemos ser vítimas.
E não só para observar os discursos alheios é que a filosofia serve, a filosofia serve para que pensemos os nossos próprios discursos e afirmações. É normal, ao se estudar filosofia, o estudante ficar em um estado de grande dúvida e questionamento, mas não é porque o filosofo deve questionar tudo como alguns dizem, mas sim pela vontade intrínseca de aprimorar e obter
um conhecimento o mais completo quanto possível da realidade que o cerca, o que é muito difícil já que em geral o rigor filosófico para obter uma certeza é algo que está próximo de ser impossível de ser realizado (se é que não é de fato impossível). Afinal, foram tantos anos de filosofia para saber que eu existo, independente do que seja esse "eu" que existe, e tanto mais porque a ampla gama de ótimas explicações para as questões fundamentais nos priva de escolher uma teoria definitivamente em detrimento a outra, gerando um eterno grau de dúvida característico da filosofia.
Esse grau de dúvida é muitas vezes mal interpretado, por não dar nenhuma resposta conclusiva. Por isso muitos dizem que a filosofia é inútil. No entanto, não os ouçam; se a filosofia não serve a nenhum fim, é meramente para que ela possa se dar em sua máxima capacidade. Mas a filosofia é sim muito útil, inclusive nas ciências em geral, pois, a partir dos questionamentos sobre a fundamentação de determinadas áreas, se pode conhecer muito sobre os pressupostos de uma determinada teoria e em certa medida averiguar se esses pressupostos são ou não coerentes. Tanto é que há vários cientistas e matemáticos que desde os tempos antigos escreveram textos de cunho filosófico, dentre eles os mais famosos estão Pitágoras, Descartes, e inclusive o próprio Albert Einstein tem um livro de cunho filosófico.
Mediante aos vários motivos aqui apresentados, mesmo que seja a partir de uma perspectiva geral e um tanto quanto vaga, creio estar agora preparada para mostrar o porquê de não ser loucura Sócrates ter bebido a cicuta, e consequentemente o por que vocês meus caros jovens devem estudar filosofia, é tão somente porque o caráter amplo e ao mesmo tempo conciso do pensamento filosófico começa por mudar a nossa forma de raciocinar, e termina por mudar a nossa forma de viver. É muito difícil que alguém comece a compreender os textos filosóficos sem que eles lhe alterem a sua própria forma de ver a vida, e me permito a fazer um salto de fé nesse momento para dizer que é para melhor. É compreender e transformar a própria realidade em algo novo, algo belo, não que a vida em si mesma não seja bela, mas porque é tão lindo compreender algo sob diversas formas e explorá-las, Schopenhauer e Voltaire que me perdoem, mas a vida é mais feliz com a filosofia e é justamente para que outras pessoas pudessem desfrutar desse prazer, ver essa beleza, que Sócrates bebeu a cicuta. E é por isso, meus caros jovens, que vocês devem estudar filosofia, para que essa beleza, embora muitas vezes difícil de ser alçada, possa atingir em cheio vossas mentes, corações e por fim a vossa própria vida.

Por: Bruna Elisabete de Souza

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 "Alunas e alunos, 


  talvez eu esteja sendo um tanto intrometida
 com as perguntas que vou fazer a seguir, mas compreendam que
 a Filosofia é mesmo intrometida também. 

Ela quer
 saber e exige desvendar questões que geralmente
 nós não nos damos conta vivendo a vida do senso comum e se
 mete a desafia-lo.
  A vida do senso comum? A vida do senso comum é vivida como
 num sonho em que as pessoas não se despertam para a
 reflexão e a verdade. E a Filosofia vem justamente
 colocar questões, instigar mentes, e incomodar o que é
 costumeiro.


 Mas voltemos às questões que eu citei que faria no
 início: "o que somos?", "Humanos? Pois bem,
 o que é ser humano?", "Qual
 nosso propósito  como humanos?", "Como funciona nossa
 mente?", "Como nos comportamos na sociedade e por
 que nos comportamos assim?". Todos compartilhamos a
 existência no mesmo espaço que é este mundo, não é
 mesmo? Mas o que é existir? Existimos mesmo? Ou somos um
 mero
  sonho? 

  Por mais absurdo que pareça de início, é dessa forma que
 a Filosofia sempre dá um passo atrás nas discussões e se
 coloca questões elementares e fundamentais. Com isso, a
 Filosofia mexe com a gente, novamente, instiga, nos incomoda
 para que possamos olhar o
  mundo e nossa existência de uma outra forma. Afinal, o que
 é esse mundo em que vivemos? O que são e de onde vieram as
 regras das quais nos foram estipuladas? Por que é assim?
 Qual a causa e as consequências?

  Se isso tudo não instiga a vocês, eu sinto muito, estão
 perdendo o melhor da vida e não é a Filosofia, mas a
 própria vida! Até Platão a mais de dois mil anos atrás
 já dizia que uma vida sem ser questionada não merece ser
 vivida. Mas a quem se convenceu, sem
  se sentir tocado, ou parou por um minuto
 para pensar realmente nessas questões, venha fazer a
 disciplina de Filosofia.
  
 Obrigada,

 assinado: uma futura professora de Filosofia"

 Por: Mayara Yuka M. B.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Estimados estagiand@s da E.E.B. Simão José Hess, eis todos horários das turmas de Filosofia do Professor Anderson para o 2º Bimestre de 2018:




Novos horários à partir de 14 de junho de 2018:

terça-feira, 5 de julho de 2016

Planos de Aula - Estágio Docência UFSC 2016/1

Planos de aula dos alunos da disciplina de Estágio I do curso de Filosofia UFSC. Todos planos foram inspirados em questões da prova de Filosofia do ENEM-2015.




Rafael Lemos - Tomás de Aquino

Sandra Sangaletti - Simone de Beauvoir 

Murilo Barbarian - Paulo Freire

Vinícius Marinheiro - Friedrich Nietzsche

Diogo Dehon - Primórdios da Filosofia Grega 

Bryan Sales - Democracia Grega

João Vicente - Thomas Hobbes

Joanne Simon - Lógica e Falácias

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Tabus da Educação - Debate



Debate com Jout Jout, Fernando Haddad (ex-Ministro Educação e Prefeito de SP), Wilson Levy (Subsecretário de Educação do Estado de SP), Alice Ribeiro (Secretaria Executiva do Movimento pela Base), Pilar (Ex-secretária e Especialista em educação) e Rosane Borges (Professora da UNICAMP), Paola Carosella.



Tabus da Educação
Debate político nas escola
Debate de gênero nas escolas
Habilidades do século XXI nas escolas / modos alternativos de ensino
Ocupações
Base Nacional Curricular Comum

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Projeto Confraria Literária

Nesta semana, o Projeto Confraria Literária promove dois eventos.
O primeiro acontecerá dia 13, às 14h, e será apresentado pela professora Sara Folie. O Café Cinematográfico será sobre o filme canadense: C.R.A.Z.Y: Loucos Por Amor.
13165986_1723584441250521_569972185525470129_n“C.R.A.Z.Y – Loucos Por Amor é o tema do primeiro Café Cinematográfico do mês de maio. A comédia dramática retrata a vida de Zac, um adolescente que está lidando com a descoberta da sua sexualidade em meio a uma família conservadora e de uma realidade vivida pelo povo do Québec nas décadas de 60/70.
C.R.A.Z.Y concorreu ao Oscar como melhor filme estrangeiro em 2005 e a convidada para falar sobre ele é a Profª Sara Folie. Após a exibição do filme, acontecerá um bate papo sobre os sentimentos observados em C.R.A.Z.Y e um panorama da língua francesa na América do Norte.”
Lembre-se de trazer sua pipoca para microondas e sua caneca sustentável!
Data: 13 de maio de 2016
Local: Lab. Inglês – CA/UFSC
Hora: 14 às 17:30h
O segundo evento acontecerá também no dia 13, porém será às 18h. “Poéticas de Resistência: o hífen da poesia” será apresentado pela professora Maristela Campos e pelo professor Sandro Rosa.
13138877_1723584391250526_3998412130186209208_n“Resistência: ato ou efeito de resistir, força que se opõe a outra.
Resistir contra a invisibilidade do “eu” negro, resistir construindo uma narrativa da história do ponto de vista do homem negro e da mulher negra, resistir quebrando estereótipos através de textos e poesias. Realidade pouco abordada e de extrema importância para leitura da sociedade.
“Poéticas de resistência: o hífen da poesia” vem para apresentar os poetas Solano Trindade, Dionne Brand e Langston Hughes, importantes figuras do tema. Os convidados da noite são a Profª Maristela Campos e o Prof Sandro Rosa, que irão falar sobre poesia negra de uma forma que você nunca viu. ”
Não esqueça de trazer a contribuição para o café e sua caneca sustentável!
Dia: 13 de maio
Hora: 18h 30min às 20h 30min
Local: Lab. Linguagem/ CA- UFSC

quarta-feira, 4 de maio de 2016

VI Seminário de Filosofia da Fapcom



O VI Seminário de Filosofia da Fapcom debate a relação "Filosofia e Educação", no contexto das manifestações e ocupações recentes. A partir das 20h haverá transmissão ao vivo pelo canal abaixo:

E-book: Ensino de Filosofia como problema filosófico


acesse: aqui

E-book: Didática da Filosofia

acesse: aqui

E-book: Ensaios para o ensino da Filosofia (2015)


acesse: aqui


Os ensaios deste livro foram produzidos pelos estagiários do curso de Licenciatura em Filosofia da UFSC, em 2014, a partir de dois campos de atuação: o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e o Colégio Aplicação da UFSC. O trabalho de supervisão desses estagiários, ou seja, o trabalho de acolhimento na escola e acompanhamento na sala de aula, devemos a quatro pessoas, sem as quais a formação filosófica dos estudantes careceria da excelência que a experiência humana e coletiva nos dá, nesta tarefa de tornar-se professor, a cada encontro, na escuta e na palavra. São elas: Sandro Ricardo Rosa e Leonardo Francisco Schwinden, do Colégio de Aplicação, e Eliodória Ventura e Eliéser Spereta, do IFSC. A essas pessoas deixamos nossos mais sinceros agradecimentos: pelo trabalho de formação na escola e de diálogo permanente com a universidade. A experiência em sala, desde a etapa da observação e assistência até o momento da prática de ensino, despertou nos estagiários e estagiárias o interesse em muitos dos problemas que integram o nosso sistema escolar, sobretudo no que diz respeito à possibilidade de se ensinar Filosofia (o que significa também a possibilidade de o discurso filosófico produzir algum efeito sobre aqueles que não escolheram a filosofia como modo de vida e/ou profissão). Assim, tais ensaios expressam o trabalho de o estagiário primeiramente se situar como sujeito na escola, entre outros sujeitos, segundo a ordem de disciplinas e de saberes que regulamentam o tempo e o espaço de cada qual; esse esclarecimento põe ao mesmo tempo em jogo o desafio de se constituir uma forma de saber cuja razão é justamente problematizar a realidade (como algo evidentemente conhecido ou inquestionável) e a ocasião de se fazer do encontro, num tempo e espaço previamente dados, o princípio de uma experiência de pensamento e liberdade entre outros. Nada disso, claro, é tão simples, nem seguramente garantido. Depende em parte da compreensão do que fazemos (ou do que é possível fazer) onde estamos, em parte também do quanto o outro está aberto à experiência de aprender a ser livre ao questionar o que pensa ou julga ser. Abrimos essa edição com o ensaio de Helder Félix Pereira de Souza, Por que e como ensinar Filosofia no Ensino Médio? Ou Sócrates contra Eichman: Educar para o pensar ou para o não pensar? Nesse texto, somos levados a questionar o sentido da educação após Auschwitz (os campos de concentração do Terceiro Reich). Para o filósofo Theodor Adorno, a razão de educar se daria no evitar a barbárie. Considerando as possíveis implicações da análise de Hannah Arendt sobre o julgamento de Eichmann, são pensadas duas formas fundamentais de educação, segundo duas espécies de formação: o “tipo Eichmann”, que corresponde à produção de indivíduos prontos a obedecer a seus superiores, sem pensar o quanto esses atos seriam bons ou ruins para si e para outros; e o “tipo Sócrates”: a atividade educacional teria como base um caráter mais reflexivo, compreendido tanto pelo conhecimento de si, quanto pelas implicações das escolhas e ações individuais sobre a humanidade como um todo. Cabem ainda as críticas de Nietzsche a Sócrates e Platão, no sentido de considerar o pensamento reflexivo e moral o princípio para nos converter em animais de rebanho, ao invés de liberar o animal guerreiro. Como essas questões podem nos levar a uma postura em sala de aula no que se refere ao ensino de Filosofia? Que métodos poderíamos utilizar para alcançar os objetivos propostos, os quais, como proposto nesse artigo, opõem-se a uma educação que produza indivíduos do “tipo Eichmann”? Em seguida, lemos o ensaio de Felini de Souza, intitulado The Wall: Uma reflexão acerca do mecanicismo escolar e o ensino de Filosofia, no qual somos provocados pelo clássico filme The Wall, do diretor Allan Parker (1982), Apresentação 11 baseado no sucesso da banda Pink Floyd: trata-se de questionar o ensino enciclopédico que reprime a criatividade e a diferença entre os estudantes, o qual, por sua vez, impossibilita o exercício filosófico propriamente dito. Em tom bastante provocativo e instigante, o ensaio traz várias críticas ao nosso sistema de educação atual, de tal modo que aponta a outro direcionamento: rumo a uma educação para a reflexão e liberdade. E nesse sentido, retoma e atualiza muito do legado de nosso mestre Paulo Freire. Vale também conferir É possível a Filosofia no Ensino Médio? Como é possível?, de Vinicius Arion de Oliveira, quem pensa nossa aptidão filosófica desde a mais tenra idade. As questões mais básicas feitas por nós quando crianças, assim, corresponderiam a um exercício filosófico natural a nós seres humanos, o qual pode e deve ser incentivado na adolescência. Por quê? Justamente para que tais questionamentos e dúvidas não sejam rejeitados como meros “porquês”, mas se tornem princípios para mudanças de pensamento e atitude frente ao mundo. Lucas Beligni Campi abre o ensaio Uma possibilidade para o ensino de Filosofia no modelo atual: o intercruzamento Kanthegeliano em dois atos com um poema de sua autoria sobre o exercício filosófico em sala de aula: ressignificação de si e do outro durante o processo de ensino. Campi direciona seu artigo para a defesa de um modelo Kanthegeliano do exercício de Filosofia no ensino médio, o que consistiria numa compatibilização tanto da proposta kantiana, de um ensino que proporcione o exercício da autonomia aos educandos, quanto da abordagem historicista da Filosofia, que é atribuída a Hegel, já que toda a tradição filosófica, com os dilemas e as grandes questões da humanidade investigados, não devem ser ignorados. O foco é, sobretudo, ir além da história da filosofia, fazendo com que o exercício filosófico ocorra em sala de aula, e que as ferramentas para a construção de um raciocínio sólido  e bem argumentado sejam alcançadas nas aulas (em razão do que os professores partem dos clássicos da história da Filosofia). O objetivo não é de pouca importância: permitir ao estudante de ensino médio, através das aulas de Filosofia, viver um processo de ressignificação de sua existência, de modo a fortalecer o seu pensar para o enfrentamento diário dos próprios problemas. No ensaio Ensino da Filosofia: Um exercício Antropofágico, Thor João de Sousa Veras parte do que ele nomeia uma “pedagogia da devoração”, inspirada no manifesto antropofágico de Oswald de Andrade, e que se serve de quatro etapas (aperitivação, deglutição/devoração, digestão e transformação). Etapas que muito lembram os escritos de Sílvio Gallo a propósito do ensino da filosofia, embora aqui esteja em jogo uma apropriação da arte como recurso fundamental para afetar os alunos “com a filosofia, na filosofia e para a filosofia”, contando ainda com o suporte da história da filosofia e a construção de conceitos. Em O ensinar a filosofar e o filosofar sobre a sexualidade, de Diego Luiz Warmling, somos instigados a pensar em como trabalhar a questão da sexualidade nas aulas de Filosofia, a partir de Merleau-Ponty e seus escritos sobre a relação do sujeito com o seu corpo, sua reação à dor e ao prazer, o que importaria à formação da estrutura subjetiva do indivíduo enquanto tal. Partindo de questionamentos como “o que vocês entendem por relações afetivas?”, “existe, de fato, o que podemos entender por uma sexualidade normal? Se existe, o que pode ser definido como tal?”, o ensaio reforça a importância do ensino de filosofia como construção de conceitos, e esboça alguns caminhos para se pensar no ensino médio o conceito de sexualidade. Michelle Ramunno Monteiro, no ensaio Os desafios do ensino de Filosofia para o Ensino Médio, descreve a aparente falta de interesse dos estudantes nas aulas de filosofia  como um dos principais desafios que se apresentam aos professores de ensino médio, situação que foi “desmistificada” com a aplicação de um questionário que indagava estudantes acerca de temas que lhes interessariam. Os resultados foram surpreendentes, pois levam a perceber que o desinteresse não é em relação à filosofia em si, mas ao modo como ela tem sido trabalhada em sala de aula. Como é defendido no artigo, a atividade filosófica no ensino médio não se trata somente de transmitir informações ou conceitos, mas também de incitar a reflexão acerca das questões universais que a Filosofia aponta, o que pode ser feito pautando o plano de ensino em três aspectos: problematizar, conceituar e argumentar. Com o ensaio Sobre o ensino de Filosofia no Ensino Médio, Guilherme Bortoli, apresenta Sócrates como o professor de filosofia por excelência. Investiga sua formação e seus métodos, bem como a importância de o professor ter uma “atitude filosófica” que possa levar seus interlocutores a “ascese do pensamento”, sobretudo segundo o uso da dialética. E ainda temos o ensaio Filosofia no Ensino Médio: Sim, uma experiência possível, de Aldo Félix Barreto, que traz algumas experiências de sala de aula e reflexões do professor supervisor sobre a possibilidade e função da Filosofia no ensino médio, bem como a responsabilidade atribuída a essa disciplina e ao professor pelos PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais) e OCN’s (Orientações Curriculares Nacionais para o ensino de Filosofia). Acerca da Compreensão prévia e filosofia no ensino médio, Flávio Ricardo da Silva sustenta ser a filosofia possível por conta de sermos e estarmos sempre em contato com o mundo, de modo que o existir, como seres conscientes, se torna o princípio da própria filosofia. Através de alguns exemplos práticos de formas para se trabalhar em sala de aula, o ensaio coloca a filosofia como aquela que “abre o jovem para a possibilidade de ressignificação e enriquecimento da própria experiência no mundo”. Por fim, o ensaio A importância do estudo dos textos clássicos nas aulas de Filosofia do ensino médio: reflexões acerca da docência em filosofia, de Yuri de Almeida, provoca reflexões sobre a situação do ensino de Filosofia após 2008, quando se tornou obrigatório novamente, com a responsabilidade de “ajudar a formar cidadãos”. O artigo nos chama atenção ainda para o déficit de formação adequada de professores, visto que muitas vezes o foco dos cursos de filosofia é o da pesquisa acadêmica e não o da formação de professores. Também observa o quanto é recente o crescimento no número de material didático de filosofia. A proposta do artigo é, sobretudo, mostrar o quanto o estudo dos clássicos poderia iluminar o ensino de filosofia atualmente, tais como Platão e Aristóteles, através dos problemas levantados por esses grandes autores, de modo a tornar possível o exercício do pensamento crítico e efetivamente encorajada a tal “educação para a cidadania”. Muitos contribuíram para a realização deste livro, a começar pelos próprios estagiários, que se serviram de uma experiência em razão da qual a vida profissional é precedida pelo risco de se colocar diante de outros, convencer-se do que se faz como algo que tem algum sentido e pode dar algum sentido àqueles que encontra, reconhecer que o tempo no fim das contas oprimiu e que lamentavelmente não foi possível falar e discutir tudo o que pensou antes e depois de um encontro, mas também descobrir que a inclinação solitária e filosófica pode ser reforçada pela solidariedade de alguns, ao lembrar ter sido despertada certa apatia ou concentrada a euforia. Dar-se conta de que o mundo é mundo no seu devir e fazer filosofia, dar-se a pensar e dar a pensar, eis a diferença, no trabalho entre os jovens de um mundo que nos dá tantas coisas quantas poucas boas ideias, as ideias com as quais Apresentação 15 fazemos mais digna nossa condição tão frágil. A esses primeiramente agradecemos, os acadêmicos com quem aprendemos a generosidade de que ensinar é estar cercado de olhares e distrações, e por isso mesmo o esforço para se produzir e perceber o entusiasmo que nos dá o pensar. Agradecemos de modo especial a todos os professores e idealizadores do LEFIS (Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia), por proporcionarem o debate e a integração entre pesquisadores e professores do ensino médio e das licenciaturas de Filosofia e Sociologia. Nossos agradecimentos ao professor Alberto Cupani, que incentivou e amparou os estagiários durante o ano, em reuniões na universidade e no colégio, além de ter se dedicado à leitura crítica de seus ensaios. Boas leituras! Jason de Lima e Silva Daiane Martins Rocha

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Evento: Perspectivas históricas da Educação Anarquista


Horários dos Estagiários e Turmas



Colégio de Aplicação:

João e Felipe: estão na turma 1D do professor Leonardo, nas quartas-feiras, das 10:50-2:20 (prof. Leonardo)

Bryan e Alex: estão alocados no 2@ano D (segunda, 10:50 - 12:20 hs, prof. SANDRO)

Diana e Arthur: estão alocados no 1@ ano C (sexta, 7:30 - 9hs, prof. Leonardo)


Joanne: Está alocada no 1@ano B (terça 7:30 - 9hs, prof. Leonardo)

Sandra e Rafael : Estão alocada no 2@ ano C (quinta, 7:30 - 9HS, prof. SANDRO

Turmas ainda disponíveis:



PROF. SANDRO:
2@ ANO B: SEGUNDA 7:30 - 9HS, 
 2@ANO A SEXTA  7:30-  9HS

PROF. LEONARDO:
         
1@ANO A: TERÇA 9HS-  10:50HS (COM RECREIO ENTRE UMA AULA E OUTRA)

sábado, 9 de abril de 2016

O homem e seu pensamento

         




A representação de um homem que se ajoelha e, com o toque de sua testa, desperta na rocha diante de si a suave forma de uma mulher, que permanece ligada à pedra. Se quisermos interpretar isso, podemos nos satisfazer com a expressão dessa inseparabilidade do pensamento apegado à testa de um homem: pois sempre são seus pensamentos que vivem e se erguem à sua frente; atrás disso há pedra. Relacionada a isso está também a cabeça que pensativa se dissolve até o queixo em uma grande pedra. La pensée, esse pedaço de claridade, ser e face que se erguem devagar do pesado sono da surda permanência.

Rainer Maria Rilke, Rodin, 1902


A cabeça do homem se firma sobre o peito juvenil de um ventre feminino. Suas mãos e seu corpo estão presos na terra. Um rosto lhe escapa do cenho e, ao mesmo tempo, acolhe toda sua introspecção. A virilidade do pensamento se concentra na terra, enquanto uma perna lhe toca suavemente o tronco e acende a chama de seus sonhos mais íntimos. Quem me chama? De sua testa uma força se suspende, como se um vento lhe atravessasse a nuca para varrer os leves braços de suas ilusões. Os braços viram pedra. O homem se segura na pedra e por pouco não é varrido também pelo que sempre por si atravessa e se esvai. O pensamento humano está na unidade de uma silenciosa luta que a obra recolhe. O homem não pode abraçar o corpo que está além de seu corpo, embora diante dele se prostre, para não perdê-lo, e contraia assim todos os seus músculos, para não se perder: como me chegou o que a mim me leva? E num instante tudo volta a ser pedra. Como da pedra que pesa o tempo de cada ato, a vida esculpe no pensamento o que lhe é sempre desconhecido e o pensamento recebe da vida a potência além do instante.

Jason de Lima e Silva


fonte: http://esteticadopensamento.blogspot.com.br/2013/08/o-homem-e-seu-pensamento.html

quarta-feira, 6 de abril de 2016

"Filosofia e a leitura dos Clássicos"


Vídeo - Entrevista com o Prof. Gabriele Cornelli (Unb), no programa "Diálogos" da UnBTV, com o tema "Filosofia e a leitura dos Clássicos" 

III ENCONTRO ANPOF ENSINO MÉDIO

B5 Botao EM
CHAMADA - III ENCONTRO ANPOF ENSINO MÉDIO
A ANPOF realizará o III Encontro Nacional ANPOF do Ensino Médio durante seu XVII Encontro Nacional, em Aracaju - SE, de 17 a 21 de outubro de 2016.

A submissão de trabalhos para estas atividades deve ser feita AQUI, entre os dias 10/03/2016 e 02/05/2016.

Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail ensinomedio@anpof.org.br

APRESENTAÇÃO

O retorno oficial da filosofia aos currículos das escolas de educação básica brasileiras ocorreu há menos de uma década. Ao longo desse período, a ANPOF tem dispensado uma atenção crescente à presença da filosofia no contexto escolar. O XVII Encontro Nacional de Filosofia, a exemplo do que ocorreu nos encontros anteriores em Curitiba-PR e em Campos do Jordão - SP, dedicará uma parcela da sua programação exclusivamente ao ensino da filosofia na educação básica. O objetivo é inserir os professores de filosofia da educação básica na comunidade filosófica nacional trazendo suas questões e produções pedagógicas para serem apresentadas e discutidas no maior evento da área no País.

As ações da ANPOF no segmento da filosofia escolar estão voltadas à articulação entre pós-graduação em filosofia e as políticas de formação de professores da educação básica, em resposta às demandas e as iniciativas de professores e estudantes, bem como de programas institucionais mantidos pelas agências oficiais de fomento, sobretudo a CAPES. As ações da ANPOF visam, portanto, contribuir para o amadurecimento dessas iniciativas e a sua consolidação no interior da comunidade filosófica nacional.

A parcela da programação do XVI Encontro Nacional de Filosofia voltada ao ensino da filosofia – denominada ANPOF-EM ou ANPO do Ensino Médio – será composta por quatro sessões de relatos de experiência, minicursos e um simpósio acerca da formação de professores de filosofia.

ESTRUTURA DAS ATIVIDADES

RELATOS DE EXPERIÊNCIA

1) As sessões de relatos de experiência da ANPOF-EM têm como objetivo divulgar e discutir experiências de ensino de filosofia realizadas em escolas de educação básica (ensino médio ou ensino fundamental).

2) As experiências serão selecionadas com base na sua contribuição para a melhoria e expansão do ensino de filosofia e por seu potencial de replicação em outras escolas e regiões do país.

3) Poderão se candidatar professores de filosofia da educação básica (ensino médio ou ensino fundamental) em escolas pública ou particulares, que tenham participado das experiências a serem relatadas seja como principal protagonista seja como colaborador.

4) Os candidatos não poderão submeter trabalhos simultaneamente em outras sessões de comunicações (GTs ou sessões temáticas) do XVI Encontro Nacional de Filosofia.

5) Serão selecionadas 24 experiências, divididas em quatro sessões temáticas: currículo, recursos didáticos, formação de professores e tema livre.

6) As sessões de apresentação ocorrerão nos dias 18, 19, 20 e 21 de outubro, das 16h00 às 19h00.

7) O tempo para cada apresentação será de 20 minutos, seguidos de 10 minutos de discussões e debates com os ouvintes.

8) As propostas deverão ser submetidas por meio de formulário eletrônico próprio, disponível em www.anpof.org.br

9) Ao preencher o formulário eletrônico, o candidato deverá indicar a qual das quatro sessões temáticas a sua proposta se destina.

10) As propostas serão avaliadas e selecionadas pela comissão organizadora e pelo comitê científico.

11) Recomenda-se que os interessados conheçam os relatos apresentados nas edições anteriores desse evento, que estão disponíveis em vídeo emhttp://www.youtube.com/user/anpofem

12) A comissão organizadora solicitará aos órgãos de fomento oficiais e às respectivas secretarias de educação recursos financeiros para custear a viagem e a hospedagem dos autores dos trabalhos selecionados.

Caracterização das experiências recomendadas para cada sessão temática:

1) Currículo: experiências de implantação de propostas curriculares, podendo referir-se à totalidade da proposta ou a apenas algumas de suas unidades ou sequências didáticas, além de poder ser de caráter disciplinar ou interdisciplinar e basear-se nas mais diversas orientações pedagógicas (ensino centrado na história da filosofia, em temas, conceitos ou problemas filosóficos ou em habilidades e competências eminentemente filosóficas, entre outras).

2) Recursos didáticos: experiências de produção e/ou utilização de recursos didáticos diversos no ensino de filosofia, tais como, por exemplo, produção e/ou uso de textos e outras mídias (audiovisual ou digital), além de projetos e propostas de exercícios e de instrumentos de avaliação.

3) Formação de professores: experiências de apoio à formação inicial ou continuada de professores, em particular aquelas realizadas no acompanhamento de estagiários de licenciatura (incluindo PARFOR), no desempenho da função de supervisor do PIBID ou no desenvolvimento de intervenções práticas em mestrados profissionais voltadas ao ensino da filosofia.

4) Tema livre: experiências acerca de qualquer assunto relacionado ao ensino da filosofia, tais como, por exemplo, a avaliação de propostas de aulas ou de projetos, análise de experiências avaliativas e pesquisas e atividades diversas na escola.

MINICURSOS

Em breve, divulgaremos a programação dos minicursos da ANPOF_EM.
SIMPÓSIO DA ANPOF-EM
Mesa-redonda sobre articulação entre a pós-graduação em filosofia e a formação de professores. Neste ano, tendo em vista o início das atividades do PROF-FILO, cujo projeto foi aprovado inicialmente na ANPOF-EM de 2014, o simpósio contemplará a produção acadêmica própria a esse tipo de Programa de Pós-Graduação, com ênfase na vinculação entre a pesquisa em filosofia e sobre o ensino de filosofia e a prática acadêmica do professor de filosofia do Ensino Médio. Em breve, serão divulgados os nomes dos convidados.

CRONOGRAMA

Submissão de trabalhos: de 10/03 a 02/05/2016

Publicação da lista de trabalhos aprovados: 02/06/2016
AGENDA DE PAGAMENTO DA INSCRIÇÃO E VALORES

CategoriaAté 02/0502/05 a 13/06 14/06 a 31/07 01/08 a 10/10 após 11/10
Inscrição com apresentação de trabalho
Professores e pesquisadoresR$ 450,00R$ 560,00R$ 660,00R$ 760,00R$ 860,00
Alunos de Pós-GraduaçãoR$ 250,00R$ 300,00R$ 380,00R$ 420,00R$ 480,00
Inscrição sem apresentação de trabalho
Público em geralR$ 450,00R$ 560,00R$ 660,00R$ 760,00R$ 860,00
Professores universitários e alunos de graduação e pósR$ 250,00R$ 300,00R$ 380,00R$ 420,00R$ 480,00
As inscrições de docentes e discentes de Programas de Pós-Graduação filiados à ANPOF serão validadas pelas respectivas coordenações.

Os pagamentos poderão ser feitos por meio de Boletos Bancários ou Cartão de Crédito (neste caso, com a opção de pagamento em três parcelas)

Sobre a devolução do valor da inscrição: No caso de trabalhos recusados após o pagamento das inscrições a ANPOF devolverá 80% do valor pago pelo pesquisador. O pesquisador poderá também optar por participar do Encontro sem a apresentação de trabalho. Nos outros casos de desistência, será devolvido 50% do valor desde que solicitado até 30 dias antes do início do XVII Encontro.

Todos os inscritos receberão certificado de participação.

Comissão Organizadora
Antonio Edmilson Paschoal (UFPR)
Gisele Secco (UFRGS)
Junot Cornélio Matos (UFPE)
Marta Alencar (USP)
Patrícia Velasco (UFABC)

44ª Semana de Filosofia da UnB – Filosofia e experiência

Edital para submissão de comunicação – 44ª Semana de Filosofia

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Convidamos pesquisadores e demais interessados à submissão de propostas de comunicação para a 44ª Semana de Filosofia da UnB – Filosofia e experiência. A semana contemplará vários formatos de debates/oficinas, entre eles serão reservados dois horários para mesas de comunicações.
1.     Serão aceitos resumos de comunicações de pesquisadores e interessados, em regime de autoria única ou co-autoria, desde que cada autor submeta apenas um trabalho à comissão.
2.     Os resumos, em Word, letra time 12, espaço simples, devem conter: Título sem caixa alta; nome do autor/autores e breve biografia em uma linha de cada participante; corpo do resumo de até 1000 caracteres com espaço; 4 palavras-chave; bibliografia auxiliar, se houver, com até 3 títulos para estimular o debate.
3.     A comissão de seleção levará em conta na escolha a pertinência ao debate e a ressonância com o tema geral do evento, conforme explicitado no site do evento,https://semanafilosofiaunb.wordpress.com.
4.      Os interessados devem enviar suas propostas em arquivo de texto anexado para o e-mail semanafilosofiaunb@gmail.com, até o dia 10 de abril de 2016.
5.     Os resumos selecionados serão dados a público no dia 20 de abril, no site do evento: https://semanafilosofiaunb.wordpress.com

domingo, 3 de abril de 2016

Filosofia e Cinema Brasileiro nas Escolas



conforme a lei 13.006 que torna obrigatório a exibição de filmes brasileros nas escolas do país, aqui vai uma lista de 50 filmes brasileiros completos no youtube como sugestão para abordar a filosofia na sala de aula: acesse aqui

Biblioteca Ensino de Filosofia




Página Filosofia em PDF: acesse aqui

Biblioteca Cinema e Psicanálise: acesse aqui

Livros de Filosofia LeLivos: acesse aqui

Pesquisa livre em artigos de filosofia: acesse aqui

Pesquisa livre em livros de filosofia: acesse aqui

Biblioteca Virtual do Curso de Filosofia da UEFS: acesse aqui


Revista Digital de Ensino de Filosofia


Aproveito a oportunidade para divulgar a Revista Digital de Ensino de Filosofia, que compõe o Portal de Periódicos da Universidade Federal de Santa Maria.
No ano passado publicamos os dois primeiros números, que vocês poderão conferir no endereço que segue. Conseguimos o ISSN e agora seguimos em busca de aprimoramento e conquista de uma boa classificação Qualis.
Esperamos, eu e minha colega Cláudia Benetti, sua divulgação e também envio de seus  textos e de seus alunos, pois acreditamos ser um ótimo canal de socialização de experiências e estudos relativos ao ensino da filosofia.
A revista é semestral e estamos recebendo textos para o primeiro número que deverá ser publicado em julho.


Cleber.

Projeto Político Pedagógico - IFSC

acesse aqui: PPP-IFSC

Projeto Político Pedagógico - Colégio de Aplicação (UFSC)



acesse aqui: PPP CA-UFSC

Filosofia Africana e o Ensino da Filosofia


MUROS DO ESTÁGIO E DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE FILOSOFIA

acesse o pdf por aqui Muros dos estádio e da formação

IV SImpósio Formação de Professores e Práticas Pedagógicas

11 e 12/04/2016 – Auditório do EFI UFSC


O IV Simpósio Formação de Professores e Práticas Pedagógicas: pensando e percorrendo caminhos na formação docente tem por objetivos fortalecer, ampliar e integrar as ações de formação de professores que realizamos nos cursos de licenciatura da UFSC.
Dando continuidade à proposta geral dos simpósios anteriores, a intenção é fomentar diálogos entre envolvidos na formação de licenciandos, tendo como pauta neste momento as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores, de 2015, e experiências que já acontecem no ensino, pesquisa e extensão, em uma dupla dimensão: na formação inicial e na formação continuada dos professores.
Pensamos que os espaços e tempos de estágio e de prática como componente curricular (PCC) já existentes nos cursos de licenciatura são espaços privilegiados para esta articulação entre escolas de educação básica e a universidade.
O simpósio ocorrerá no prédio Espaço Físico Integrado (EFI) no Campus Trindade da UFSC nos dias 11 e 12 de abril de 2016. Para inscrições, clique aqui.
Outro problema que queremos discutir é que a formação de professores precisa ter maior visibilidade e relevância no âmbito institucional da UFSC.
Um aspecto também importante é a demanda colocada pela nova legislação vigente para a formação de professores, que passa a responsabilizar a universidade também agora pela formação continuada: os desafios deste novo panorama são proporcionais à importância e pertinência que a formação docente precisa ter.
Por fim, sempre é necessário pensar e repensar a integração e a relação entre atores nos campos de estágio e de PCC. Ao mesmo tempo e contrastando com estes grandes desafios, muitas práticas bem sucedidas já acontecem entre a UFSC e escolas: são excelentes pesquisas e projetos, que acumulam e disseminam conhecimento sobre formação inicial e continuada de professores nas diferentes áreas dos cursos de licenciaturas. Isto precisa ser divulgado, socializado e ampliado!
Tendo em vista estas considerações, o IV Simpósio Formação de Professores e Práticas Pedagógicas: pensando e percorrendo caminhos na formação docente propõe que nos debrucemos sobre algumas questões para conhecer os caminhos já trilhados e apontar novos: • O que são as DCN 2015? • O que há de novo nas propostas oficiais? • Como temos solucionado e organizado as articulações entre a universidade e as escolas? • O que já fazemos, mas não é divulgado, mesmo entre nós? • O que gostaríamos de fazer? • Que materiais de apoio podemos oferecer aos nossos estagiários e alunos de PCC e o que já temos organizado sobre isso na UFSC? • Que dificuldades nós, professores das licenciaturas, temos enfrentado? • Que condições precisamos para realizar nosso trabalho com a qualidade que esperamos? • Que propostas temos?
O encontro ocorrerá privilegiando grupos de discussão, aprofundamento e encaminhamento de propostas de ação. Os grupos reunir-se-ão após cada uma das três palestras plenárias e é intenção do evento que ao seu final tenhamos um documento propositivo que nos permita continuar em alguns caminhos e abrir novos.

Programação:

11/04 (segunda-feira) 14h – Palestra – Implicações das DCNs 2015 no cotidiano das licenciaturas
Leda Scheibe (UFSC / UNOESC)
15h30 – Intervalo
16h até 17h30 – Grupos de aprofundamento, discussão e encaminhamentos
12/04 (terça-feira)
8h30 – Recepção dos participantes
9h – Palestra – Comunidades de Prática na Relação entre Universidade e Escola: produzindo pesquisa, ensino e extensão
Claudia de Alencar Serra e Sepulveda (UEFS)
10h até 11h30 – Grupos de aprofundamento discussão e encaminhamentos
14h- Palestra – Escola e Universidade: estágio e formação
Cátia Antunes Pereira (EEB Jurema Cavallazzi) / moderação Luciana Marcassa (UFSC)
15h30 15h30-16h – Intervalo
16h-18h – Sistematização de propostas para formação inicial e continuada das licenciaturas UFSC, com redação de documento síntese e de encaminhamentos do evento.ufsc.br